quarta-feira, 12 de junho de 2013

Que presente você quer do seu amor?

Tem gente que pensa que presente é só de desembrulhar

É bom olhar de fora essa euforia, correria e desespero na busca de última hora pelo presente do dia dos namorados. O mais impressionante é que a data – assim como todas as outras forjadas pelo comércio para alavancar vendas – é anunciada desde trinta segundos após o término do dia das mães; as propagandas voltadas aos pombinhos começam a ser veiculadas assim que você entrega o presente da madre.


De qualquer forma, quem é que não gosta de ganhar presentes, seja lá que dia for? Pena que a conversa aqui esbarra na famigerada e ostensiva forma de incutir na cabeça dos menos avisados, que o presente é uma obrigação ética, moral e terminantemente obrigatória, tudo isso traduzido em objeto, em material; senão não vale. Conceitos como respeito, carinho, amizade, compreensão, parceria e, claro, amor, são usados nas propagandas apenas como pano de fundo para nos convencer a colocar a mão no bolso e consumir e consumir, desmedidamente.

A impressão que tenho é que se, eventualmente, não presenteamos com um objeto qualquer, todo o empenho, dedicação, atenção, amor e carinho demonstrados ao longo do tempo, de nada valeu. E o pior é que tem gente que pensa realmente assim. Entendo que o presente em forma de objeto é a representação materializada daquilo que sentimos por outra pessoa, no caso a amada, e não simplesmente um protocolo de atendimento a uma determinada data chancelada pelo capitalismo selvagem.

Neste dia dos namorados, seria legal se as pessoas dessem presentes embrulhados que causam surpresa ao serem abertos, mas que, antes de tudo, simbolizassem amor, carinho, compreensão, parceria, etc., etc., etc. Que fossem troféus de honra ao mérito.

Pense nisso

3 comentários:

  1. Pelo contrário eu jantei com a minnha esposa e filha e foi uma ótima noite adorei.

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  2. vc meu caro amigo como sempre muito bem em suas palavras parabéns

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