quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Palmas para o "Rodela"

Um sábado desses, pela manhã fui à região da Rua Santa Ifigênia, no centro velho de São Paulo. A cidade estava como uma panela borbulhante, de tanta gente que ia e vinha, por conta do dia dos pais comemorado por aqueles dias. Ali era notória a lei da oferta e procura: onde há compradores, lá estão os vendedores ambulantes - no caso driblando a fiscalização que se fazia presente e inibidora dos menos ousados, porque aqui e ali, um deles desembrulhava sua mercadoria, sempre de olho no "rapa" que poderia surgir a qualquer momento.

Aliás, nesse ponto, a prefeitura de São Paulo está fazendo um relativamente bom trabalho. Quem conhece São Paulo sabe que, há não muito tempo, as calçadas e boa parte das ruas eram completamente tomadas pelos camelôs. Hoje já dá para transitar com certo conforto, mesmo na Rua 25 de Março, local de um aglomerado de gente, sem igual.

Porém o que me chamou a atenção não foram as corridas sorrateiras dos ambulantes, mas a quantidade de artistas de rua que - agora com mais espaço - podem mostrar seus dotes aos passantes. Se é proibido ou não, não sei, porque não vi um sequer fugindo dos fiscais. São estátuas vivas, palhaços, músicos - de algum país andino tocando flauta acompanhados por dançarinos de mesma etnia, que aproveitam para divulgar e vender seus CDs -, mágicos e... o Rodela. Siiiimmmm aquele cidadão que participa (ou participou - não sei porque não assisto) do programa do Ratinho, no SBT.

Confesso que fiquei surpreso ao vê-lo ali, no Largo São Bento, vestido de mulher e apresentado uma de suas equetes ao público passante. Desenvolto, engraçado - sim, engraçado -, não só pelas caretas que só ele consegue fazer, mas também pelo texto decorado ou improvisado, não dá pra decifrar. Um artista que surpreende. As pessoas paravam aos montes formando uma espécie de teatro de arena, ao seu redor, para acompanhar suas palhaçadas muito bem articuladas.



Naquele bololô de gente, eu me fiz a seguinte pergunta: como é que o tal do Ratinho ganhando o que ganha na TV, deixa um artista que lhe prestou (ou presta) serviços e certamente o ajudou a alcançar bons índices de audiência ficar nessa situação? Não que haja mal em se apresentar para pessoas em praça pública que, na maioria dos casos, jamais foram ou irão a um teatro ver um show de humor.

Se o Rodela se dispõe a mostrar sua arte a um público itinerante, em troca de moedas, dos dois um: ou seu coração é mole como gelatina que o faz doar arte a quem não tem dinheiro para pagar, ou vende arte a preços tão baixos que, até quem não pode pagar, acaba ajudando.

Se for segunda hipótese, acho que o roedor deveria ter vergonha de pregar aquela complacência com os mais necessitados. O Rodela é um deles.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

É permitido respeitar a Lei. Os clientes também.

Sou um frequentador que não pode ser rotulado como assíduo, nem esporádico do Famoso Bar do Justo - uma barzinho conhecido da Zona Norte de São Paulo, pelos seus quitutes deliciosos (e premiados em concursos de grande repercussão) e pela gente bonita que frequenta o lugar.

Na segunda-feira estive por lá. O ambiente estava sossegado, com poucas mesas ocupadas e os garçons simpáticos e atenciosos, como sempre, mesmo em se tratando de uma segundona braba.

Mas uma coisa me chamou a atenção e me deixou boquiaberto: observei que um senhor que me pareceu ser o proprietário do lugar - pois ele está em vááááárias fotos dependuradas na parede do estabelecimento, abraçado com pessoas do meio artístico - fumava um cigarro atrás do outro, em intervalos menores de 10 minutos.

Bem... o problema, a saúde e o dinheiro são dele e eu nada, absolutamente nada, tenho a ver com isso, a não ser o fato de que ele fumava "dentro do estabelecimento", com o cinzeiro no balcão e ao lado daquela plaquinha que diz: Proibido Fumar Neste Local.

Tirando a falta de educação com os clientes e o desrespeito à Lei desse cidadão, o lugar é legal e eu indico para um happy hour.

A ropósito, dá uma olhada http://www.famosobardojusto.com.brhttp://www.famosobardojusto.com.br/

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Quem não chora, não leva ferro!




















Há muitos dias tenho me virado para passar roupas com um ferro desses pequenininhos de viagem. É um tormento e uma grande perda de tempo, porque a área de abrangência do dito cujo é tão pequena, mas tão pequena, que para alisar uma simples camisa pode levar mais de meia hora. Isso pra deixar "meia-boca".

Outro agravante é a pouca quantidade de água que cabe em seu reservatório; é uma recarga a cada manga. As costas então... tem de ter fé, senão não passa.

Eu, dentro da santa paciência que Deus me deu, deixava estrategicamente uma jarra d'água, ao lado e ia dando de beber ao pequeno objeto, que mais lembra um filhote de sapo com sede.

Porém, depois de muito reclamar, minhas preces foram atendidas: ontem, cheguei no trabalho e fui informado que havia um presente para mim, sobre a mesa.

Imediatemate fui ao encontro do lindo, bonito, maravilhoso e necessário ferro de passar. O bitelo é desses que têm vapor especial e, pelo tamanho da chapa, com duas ou três passadas, lá se vai uma camisa. O presente foi de uma amiga de trabalho.

Acho que a Mari não aguantava mais eu reclamando
A alegria foi tanta, que estou pensando seriamente em oferecer serviços de passadeira (passadeiro, no caso) "leva e traz". Alguém aí se interessa?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sorte de quem os contratou

Estou de volta depois de alguns dias sem dar as caras por aqui. Mas não pense que foi a falta de assunto que me tirou temporariamente desse espaço. Muito pelo contrário, foi o excesso de atividades que não me permitiu abastecer o que posso chamar de oficina de ideias.

Tantas coisas aconteceram, a maioria digna de nota, mas uma delas se destacou no universo de contecimentos no cotidiano: a saída de dois grandes personagens de meu ambiente de trabalho. Há pessoas que passam pelas nossa vidas e, por mais que sejam importantes, não conseguem, sequer ser lembradas quando consultamos nosso HD em busca de velhas lembranças. Outras imprimem sua presença de forma tão contundente, que fica impossível não lembrarmos delas, diante do mais simples comentário do dia-a-dia.

Foi dessa forma que duas figuras interessantes deixaram meu ambiente de trabalho, depois de longa data: o webmaster Danilo Yoshida e o grande jornalista Marcelo Daniel foram doar talento a outras empresas e, claro, receber uns cruzeiros a mais por isso.

Yoshida é o típico jovem da geração digital, até por isso emprestou seus conhecimentos na área de informática, durante muito tempo a um boletim sobre o assunto, quando eu apresentava o jornal da Rádio Estação de Franco da Rocha, município da grande São Paulo. Ele é do tipo que tem como passatempo ficar em frente ao computador desenvolvendo algum projeto que, nós leigos, não faríamos nem em hora de serviço, mas pra ele é diversão. Sabe tudo do assunto.

Não que eu tenha sentido muita falta dele no departamento, porque quando estava concentrado, era quase impossível notar sua presença. O cara era abduzido mesmo pelo trabalho, mas naquela mesa do boteco, após a jornada, ela faz uma falta danada. 

Da mesmo forma, observo a saída do Marcelo Daniel. Ele é o tipo de profissional completo: inteligente, antenado com tudo que acontece mundo afora e, mesmo com pouca idade, conhecedor de flashbacks inimagináveis a um ser tão prematuro; além disso, a segurança com que trasmite seus ensinamentos deixa claro que a concorrência não o abala. Seus boletins diários na mesma rádio eram gostosos bate-papos, que faziam eu e - tenho certeza - os ouvintes aumentarem o volume do rádio depois da vinheta de abertura. Tudo isso, diuturnamente acompanhado de um indescritível bom humor.  Marcelo é o tipo de profissional que qualquer empresa com o mínimo de bom senso contrata, sem fazer objeções.

Fica aqui a homenagem aos amigos, profissionais e, por que não dizer, irmãos de fé, Danilo Yoshida, o Japa do Paraguay e Marcelo Daniel, o locutor das multidões.

Sorte, saúde e sucesso em seus novos trabalhos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O trem nosso de cada dia

Hoje vi no G1 http://bit.ly/cdMJ8h, que os trens da CPTM, em Sâo Paulo, mais precisamente a linha “Esmeralda, nº9 (os trechos recebem nomes de pedras preciosas ), que liga Osasco ao Grajaú, apresentava problemas com as composições. Segundo a reportagem, os trens chegavam a parar entre uma estação e outra, apesar de a Companhia não admitir falhas.


Confesso que devo ter usado pouco esse ramal ferroviário e, todas as vezes, percebi que há uma intervalo muito grande entre os trens, talvez pela quantidade relativamente baixa de usuários, em comparação com as outras linhas.


Quando via a reportagem, automaticamente me lembrei da linha Rubi, que liga as estações de Luz e Francisco Morato e recebe uma verdadeira avalanche de usuários diariamente, porque transporta os trabalhadores das cidades-dormitório da região oeste.


O que mais me deixa indignado é que, literalmente, todos os trens reduzem a velocidade quando se aproximam de qualquer um dos dois terminais. É uma coisa de dar nos nervos o anda-para e os pequenos solavancos, nos dão a impressão de que o condutor não sabe se acelera ou freia.


Até entendo que, para mudar de trilho, o trem tenha de passar em baixa velocidade, mas não compreendo porque os senhores engenheiros da empresa não criam uma logística de chegada e saída dos trens, sem a necessidade de testar a paciência do usuário.


No entanto tenho de admititir que o atendimento tem melhorado consideravelmente. Há um serviço que recebe denúncias via torpedo SMS http://bit.ly/8e8ZDs. Funciona assim: quando o usuário vê alguma coisa errada dentro do trem, ele pode mandar uma mensagem de texto para a companhia, que destaca seguranças para averiguar. Tudo isso de forma anônima e muito discreta, sem comprometer o autor da denùncia. Qualquer anormalidade que possa atrapalhar a viagem, como usuários de drogas, vendedores ambulantes, brigas ou pessoas suspeitas são averiguados na próxima estação, tão logo a empresa receba o torpedo-denúncia. O número é 7150-4949.


Outra novidade que deve ser reconhecida como um avanço para a população é apresença de um segurança por vagão nos trens novos, aliás, isso deveria ser estendido a todos os trens. Além de garantir uma viagem mais tranquila aos passageiros, ainda gera emprego e renda.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Assados "ao ponto"

Hoje eu saí de casa bem agasalhado. Acordei cedo, por volta das 7h30 (isso pra mim é madrugada) em busca de mais um dia.


Logo ao abrir a porta da garagem percebi que minha espinha dorsal não apresentava os famosos arrepios delatores de um dia frio.
Bom... pra essa história não ficar com cara de "meu querido diário", devo dizer que meu termômetro natural, mais uma vez, não se enganou.


São Paulo teve hoje 28,4ºC de temperatura máxima, portanto, o dia mais quente deste inverno, segundo medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) http://www.inmet.gov.br/.


O próprio Instituto alerta que o normal seria algo em torno de 22,1ºC e que a temperatura está muito acima disso para essa época do ano. No último dia 25 de junho também fez calor, mas o forninho ficou regulado em 27,7ºC.


Desnecessário dizer que o aquecimento global é quem está causando essa bandalheira no clima do planeta, mas penso que é errado dizer que a culpa é dele. Na verdade nós é que somos os verdadeiros culpados da sauna aumentar cada vez mais seu poder de destruição. É uma boa parte dos seres humanos que não regula seus automóveis, para emitirem menos gases poluentes, não se preocupa em usar e descartar na natureza as sacolinhas plásticas de supermercado, não reduz o tempo do banho, não separa o lixo reciclável, não, não, não.


Junte-se a esse descontrole climático, todos os outros problemas sociais ao redor do globo, tão irreversíveis quanto a onda de calor que derrete as geleiras, sobe o nível do mar e cozinha a gente em fogo, cada vez mais alto. Guerras, fome, doenças, líderes de nações que não se entendem e falsos profetas - que prometem o reino dos cés, como um político corrupto em franca campanha eleitoral - contribuem para a instalação do caos anunciado.


Ao meu ver - e me corrijam se eu estiver errado - o mundo está mesmo precisando ser passado a limpo. Com urgência.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quem quiser que conte outra

Sempre que chega no final do dia, dou uma olhada em meus e-mails. Hoje recebi um que se salvou em meio a um turbilhão de mensagens que recebo diariamente.

Como não repasso correntes, sejam elas quais forem, não importa o conteúdo e por ter achado esse assunto pertinente estou postando só para dar um pouco mais de ênfase ao que escrevi ontem.

Trata-se de uma piada que, se fosse contada fora de época, não teria tanta graça, mas o período é propício para uma análise mais apurada. No final você vai ver que não tem graça nenhuma.

Vamos lá:

Dançarino de boate gay


A professora pergunta na sala de aula:
- Pedrinho qual a profissão de seu pai?
- Advogado, professora.
- E a do seu pai, Marianinha?
- Engenheiro.
- E o seu, Aninha?
- Ele é médico
- E o seu pai, Joãozinho, o que faz?
- Ele... Ele é dançarino numa boate gay!
- Como assim? (pergunta a professora, surpresa)
- Fessora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas; os homens passam a mão nele e poem dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho.
Ela caminha até o garoto e novamente pergunta:
- Menino, o seu pai realmente faz isso?
- Não, fessora. Agora que a sala tá vazia, eu posso falar :
Ele é político... Mas dá uma vergonha falar isso na frente dos outros !!!

Reflita bem antes de (re)eleger essas pessoas que pouco ou nada fazem pelo coletivo. Essas figuras já conhecidas que sempre dão as caras em ano eleitoral. Não se deixe enganar por seus discursos falidos. Pense antes de votar. Valorize seu voto!!


Importante salientar que nada tenho contra dançarinos de boate gay. É um ofício muito mais digno e honesto do que esbanjar o dinheiro do povo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vem aí mais um campeão de... TVs desligadas

Está quase chegando a hora do horário eleitoral gratuito. A propaganda na TV e no rádio começa em 17 de agosto e termina só em 1 de outubro.
É um espaço disputado a unhas e dentes pelos candidatos que pleiteiam um (ou mais um) mandato.

O mais interessante disso tudo é a cara de pau com que a maioria deles vai ao ar tentar nos convencer de que merece nosso voto sagrado. São promessas mirabolantes, ofensas aos adversários, fórmulas prontas para resolver problemas milenares em poucos meses e projetos que nunca saem do papel.

Subliminarmente, grande parte deles só quer mesmo as mordomias que um cargo político proporciona. Travestidos de cordeiros, os lobos almejam gordos salários, uma penca de acessores, verbas de gabinete e mais um monte de benefícios bancados por nós contribuíntes. Um absurdo.

Para não ficar chovendo molhado, porque todo mundo já sabe disso, vejamos alguns exemplos:

Entre salário mensal e verbas de gabinete, o custo de um deputado federal chega a R$ 102,3 mil. E nós é que pagamos.

Já os deputados estaduais paulistas são mais modestos. Cada um deles ganha cerca de R$ 29,5 mil por mês, assim composto: R$ 9,6 mil de salário, R$ 2,2 mil para auxílio moradia, R$ 991 de ajuda de custo e R$ 16,6 mil de verbas de gabinete. Uma ninharia, coitados.

O gasto anual com os 81 senadores chega à casa dos R$ 10,2 milhões. Detalhe: cada um deles tem direito a carro, motorista particular e 25 litros de combustível por dia, tudo fornecido pela casa.

O presidente da República é o mais modesto. Seu salário é de apenas R$ 8,8 mil mensais.

Portanto se você, astuto leitor, pretende não votar em protesto a isso tudo, está redondamente enganado. Lembre-se de que, a cada abstenção, esses políticos crônicos que emendam um mandato no outro e só dão as caras em época de eleição, têm mais chances de ser re-e-e-e-e-e-leito e de continuar sendo sustentados por nós, que não os tiramos de lá. Seja por votar errado ou simplesmente por não votar.

Olha aí, uma chance de eleger alguém que conhecemos de verdade e, portanto, podemos cobrar trabalho.

Não se esqueça que, de uma forma ou de outra, alguém vai ocupar as vagas e gastar nosso dinheiro.

Se não tiramos uma boa parte dessa turma de lá, o horário eleitoral gratuito pode nos sair muito mais caro do que imaginamos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Estudar que é bom, ninguém quer!

Não é novidade pra ninguém que qualquer picareta pode exercer a profissão de jornalista em todo o território nacional. Se não sabe, saiba: desde junho de 2009, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista.

A decisão foi um prato cheio para as empresas de comunicação que, agora, podem contratar toda sorte de aventureiros para compor seus quadros funcionais, sem a exigência de diploma de qualificação em comunicação social. E na hora de contratar um “acho que sou” qualquer ou um profissional habilitado, adivinha quem vai cobrar menos e ficar com o emprego?

Um fato curioso aconteceu em 2006, quando o mesmo STF garantiu aos profissionais de comunicação que não possuíam diploma de ensino superior, mas que já atuavam na área, ter registro no Ministério do Trabalho. Mas aí a conversa é outra: nesse caso, eles já eram tarimbados e mestres do que faziam. Com a liberação desse povo todo – que jamais viu uma emissora de rádio, uma redação de jornal e que não faz a mínima ideia do que possa ser um lead – a coisa degringolou. Não é difícil encontrar “jornalista de carteirinha”, que mal pronuncia a palavra carteirinha. Problema então vira “poblema” ou “pobrema”, o que é um sério problema para o progresso da profissão.

Na esteira das discussões sobre a volta da exigência do diploma, a gente vê e ouve muita coisa. Democrático que sou, procuro respeitar todas, apesar de não concordar com nenhum dos argumentos que destituem profissionais e dão espaço para qualquer um ter registro profissional de jornalista, sem ter frequentado uma universidade.

Hoje tive o desprazer de ouvir essa fala http://bit.ly/ch48QI do grande Alexandre Garcia. Admirador que sou de seu profissionalismo acho que ele perdeu uma grande oportunidade de não se manifestar.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eu não entendo mais nada

Alguém se lembra quando o cantor Netinho de Paula se envolveu nesse episódio http://bit.ly/dBQqUN ? Pois é, agora o próprio é candidato a senador http://bit.ly/bfXbjK.

Ela disse que foi ele quem fez isso





Outro fato ainda mais recente é o caso do jogador de futebol, Adriano – o tal do imperador – que apareceu descaradamente em fotos fazendo gestos que remetem ao crime organizado no Rio de Janeiro; posou com supostas armas de grosso calibre e disse se tratar de uma abajur http://bit.ly/9HYI56 e agora desfruta de um contrato milionário com o Roma, da Itália, depois de dar algumas explicações mixurucas para a polícia.


Tem mais: o próprio Wagner Love também deu as caras em um baile funk na favela da Rocinha, no Rio http://bit.ly/b81WUN escoltado por supostos traficantes e, quando foi depor na polícia, negou tudo http://bit.ly/dALqLZ e ficou por isso mesmo.

Qual é a explicação para tudo isso aí acima?

Chegou a vez do rabo balançar o cachorro.

Ou, como diria Marcelo Daniel: O capim comeu a vaca!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Se eu fosse você, não perderia tempo lendo esse texto. Eu perdi.

Todos os dias recebo uma infinidade de coisas por e-mail; algumas interessantes, outras nem tanto. Essa é uma daquelas que não é uma coisa nem outra. Pode agradar ou não, dependendo do ponto de vista.
Um amigo me enviou isso e eu quase deletei de primeira, mas algo no subconsciente não permitiu. Lá vai:


Um professor de filosofia parou na frente da classe e, sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e o encheu com pedras de uns 2 cm de diâmetro. Olhou para os alunos e perguntou se o vidro estava cheio. Todos disseram que sim.

Ele então ele pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos, jogou-os dentro do vidro agitando levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.

Tornou a perguntar se o vidro estava cheio. Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!

Dessa vez pegou uma caixa com areia e despejou dentro do vidro preenchendo o restante. Olhando calmamente para os alunos o professor disse:
- Quero que entendam, que isto simboliza a vida de cada um de vocês.
As pedras são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos; coisas que preenchem a vida.
Os pedregulhos são as outras coisas que importam: o emprego, a casa, um carro...

A areia representa o resto: as coisas pequenas...
Experimentem colocar a areia primeiro no vidro e verão que não caberá as pedras e os pedregulhos...
O mesmo vale para suas vidas.
Priorizem cuidar das pedras, do que realmente importa.
Estabeleçam suas prioridades.
O resto é só areia!

Após ouvirem a mensagem tão profunda, um aluno perguntou ao professor se poderia pegar o vidro, que todos acreditavam estar cheio, e fez novamente a pergunta:
- Vocês concordam que o vidro esta realmente cheio?
Onde responderam, inclusive o professor:
- Sim está!

Então, ele derramou uma lata de CERVEJA dentro do vidro.
A areia ficou ensopada, pois a cerveja foi preenchendo todos os espaços restantes e fazendo com que ele, desta vez, ficasse realmente cheio.
Todos ficaram surpresos e pensativos com a atitude do aluno, incluindo
professor.


Então ele explicou:

NÃO IMPORTA O QUANTO SUA VIDA ESTEJA CHEIA DE COISAS E PROBLEMAS, SEMPRE SOBRA ESPAÇO PARA UMA CERVEJINHA !!!!!!



Pois Bem. Amanhã é sexta-feira.
Graaande ideia!!!! Desde que seja com moderação.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Só um tapinha não dói

Está no site http://bit.ly/auoBM1 a notícia de que o Governo Federal vai enviar ao Congesso Nacional uma proposta de Lei que prevê punição para pais que usem castigos físicos com a alegação de educar os filhos, a chamada "palmada".

Claro que espancar não é remédio e não educa ninguém em nenhuma circunstância. O presidente Lula recebeu merecida salva de palmas, quando afirmou que “conversar é melhor do que bater”. Sim, como jornalista que sou, e por utilizar a palavra como meio de vida, tenho mesmo de defender uma boa conversa em detrimento da pancadaria. No entanto acho meio absurda a ideia de se estabelecer uma Lei que proíbe os pais de darem palmadas nos filhos.

Ainda me lembro de um professor de português que tive no ensino fundamental, a quem devo sinceros agradecimentos pelo que aprendi de nossa língua, graças ao método que utilizava para incutir algum conhecimento em nossas cabeças de moleques arteiros, como todos os outros da mesma idade.

Ele nos fazia recitar o “Trem de Alagoas”, de Ascenso Ferreira ou mesmo a “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, por exemplo, de pé, em alto e bom som, para que toda a sala ouvisse. Quando – raramente – alguém não tinha na ponta da língua, ele nos dava puxõezinhos de costeletas como “castigo”.

Na verdade não doía nada, mas só de ser o centro das atenções por alguns segundos, já nos servia de exemplo para “não tornar a outra”, como dizia meu pai. Aliás, meu pai que nunca me bateu, mas que sempre apoiou o método do professor.

No caso da tal Lei, o Governo Federal diz que a intenção não é interferir ou criminalizar as atitudes dos pais, mas evitar que casos como a morte de Isabella Nardoni se repitam. http://bit.ly/alCqmK Então peraí. Uma coisa é uma coisa e outra coisa... a gente já sabe... a menina foi morta e, como acompanhamos exaustivamente pela imprensa, ela não morreu tentando ser educada com palmadinhas, mas sim, arremessada estupidamente da janela do sexto andar de um prédio. No caso, ninguém ali estava preocupado em educá-la, mas castigá-la, o que é completamente diferente.

Com todo respeito e admiração que tenho pelo presidente Lula, o Brasil tem coisas mais, muito mais importantes e urgentes para serem resolvidas, do que Leis que regulamentam e proíbem inocentes palmadinhas no bumbum de crianças arteiras.

A propósito: de minha mãe eu levava palmadinhas todos os dias. Merecidamente, diga-se.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tudo na vida tem prazo de validade. Inclusive a vida

Quem acompanhou a transmissão da partida entre Espanha e Holanda, pela Rede Globo ouviu o locutor Galvão Bueno deixar nas entrelinhas que se aposentará após a copa de 2014, aqui no Brasil. Mais adiante, no “Central da Copa”, ela bateu um papo com aquele menininho – Tiago Leifert – que apareceu, não sei de onde, e comandou o programa dando uma nova roupagem para as, até então sisudas, transmissões esportivas da Globo e anunciou com todas as letras que pretende mesmo deixar o “vai que é suuuuuaaaa”, para outra voz da casa.

http://www.youtube.com/watch?v=qMSJX45B5Dw

Um belo gesto do sexagenário profissional, que anuncia o pé no freio para se dedicar à família, depois de ter dado voz a tantos campeonatos e tantas disputas esportivas.

Com essa atitude, Galvão demonstra ser o tipo de homem que está em falta na mídia brasileira: os que têm coragem de admitir que já fez sua parte e que, apesar de ainda ter muita lenha para queimar – e todos nós sabemos disso – desocupa o trono para quem está chegando.

Um dia desses um grande amigo meu escreveu uma frase que julgo oportuno compartilhar com você, astuto leitor desse Blog. Ele disse: “A vida da gente é uma escada. Nós subimos até onde aguentamos; depois temos de nos preparar para descer e dar lugar aos novos. Tendo isso em mente, toda transição fica fácil... Todos nós temos nosso tempo; não queira ir além”.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Me atende direito, ô !!!

Pedir caixinha é uma coisa extremamente constrangedora, principalmente, para quem dá. No entanto, em muitos locais – restaurantes, na maioria – os 10% já estão inclusos na taxa de serviços, o que elimina o ato de pedir ou de colocar a maldita caixa de sapatos decorada, com a frase: colabore com a caixinha. Porém o que muita gente não sabe é que a gente só paga se quiser e se realmente achar que o atendimento foi digno de receber o bônus.

Eu geralmente pago. Eu disse ge-ral-men-te, porque nem sempre o atendente, o garçom ou quem quer que seja, dispensa uma atenção digamos, convincente para embolsar meu suado dinheirinho. É o caso de uma cafeteria no Shopping Bourbon, em São Paulo. Por lá passam pessoas que ostentam olhares de alto poder aquisitivo, apesar de eu saber que os olhares às vezes enganam (caso do meu).

Eu estava acompanhado de uma amiga e de seu filho, que tem uns cinco anos, aproximadamente. Nós mal entramos e um rapaz me perguntou se era mesa para dois. Ora bolas, nós estávamos em três. Ele literalmente nos seguiu até a mesa e ficou ali plantado feito um dois de paus, esperando que fizéssemos o pedido. Chato escolher um capuccino com uma estátua te observando.

Exatamente um minuto depois nos perguntou se havíamos escolhido. Respondi que “ainda não”. Ele se distanciou, mas foi bate e volta, e veio com a mesma pergunta. Juro que perdi a paciência e perguntei a ele se eu era obrigado fazer o pedido em tão curto espaço de tempo. Diante da negativa, mais uma vez ele caiu fora e dessa vez foi fazer fofoca com seus amigos atendentes, apontando para minha mesa.

Claro, óbvio e certo que fiz questão de não pagar a tal taxa de serviço. Lamento, mas não paguei mesmo. De birra.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Certa vez escrevi um texto que fala sobre as músicas e artistas que fazem sucesso repentino e desaparecem mais repentinamente ainda.
Relendo o dito cujo, notei que fiz a citação de um livro de Martha Medeiros, intitulado "Crônicas do Cotodiano". Ó que lindo: é o nome desse Blog que vc está lendo neste momento. Mas juro, acredite. Eu não plagiei ninguém.

Então lá vai o texto, caso você - astuto leitor - disponha de um tempinho pra dispensar comigo.

É melhor do que ser surdo


“A cultura de uma pessoa pode ser medida através da música que ela ouve”

Que uma coisa fique bem clara: eu não tenho a menor vocação para poeta, cantor ou compositor, portanto nunca me atrevi a escrever, sequer, uma linha que se encaixe em um desses gêneros e na única vez que arrisquei um Cartola no caraokê, o vexame foi tamanho que parei de cantarolar até debaixo do chuveiro, seriamente traumatizado com o ruído das vaias.

Dito isso, me sinto no direito de tecer qualquer comentário e – assim como no futebol, onde cada um se sente um pouco técnico da equipe pela qual torce – desfiar minha veia crítica musical, sem qualquer remorso.

Pois bem. Tenho observado a baixíssima qualidade das músicas executadas diariamente nas rádios brasileiras e exaustivamente repercutidas nas mais diversas camadas da sociedade. São verdadeiras aberrações, apologias ao consumo de álcool, drogas e ao crime; sem contar a fraca musicalidade, que geralmente é constituída de batidas eletrônicas, produzidas em sintetizadores e por pessoas que desconhecem completamente o significado de um “lá maior”.

Porém, o que me deixa perplexo são as letras. Algumas falam, falam e acabam por não dizer absolutamente nada; outras além de não falarem nada que preste, ainda reverberam sonoros palavrões, dignos de enrubescer o porteiro do inferno, mas que são cantadas em alto e bom som até por crianças, devidamente acompanhadas e incentivadas pelos pais. E se tiver um “rebola, vai”... sem comentários.

Não sei de onde tiram tanta baboseira e qual é a fonte de onde jorram tamanhas asneiras. Assim a indústria do politicamente incorreto cresce vertiginosamente, como sugerem os inúmeros lançamentos rádio e teledifundidos diariamente.

Tenho um amigo que diz (coberto de razão) que a cultura de uma pessoa pode ser medida através da música que ela ouve. Eu vou mais além e, para isso tomo a liberdade de parafrasear a escritora Martha Medeiros*, que diz em uma de suas crônicas intitulada Paz e Amor: “Em televisão, mede-se o talento de uma pessoa pelo tesão que provoca. Em música, elegem-se ídolos de curta duração, cujo repertório se encaixe numa trilha de novela”. Ou seja, acabou a novela, findou o artista.

Quem é que não se lembra – só para citar um exemplo – do grupo “Só no sapatinho”, que cantou uma e tão somente uma música de título homônimo? Nem o cartucho do pai “Galinho de Quintino” foi suficiente para manter o filhote nas paradas. Por que? Simples falta de talento, só isso. Aposto que se tivesse cantado meia dúzia de palavrões o sucesso seria outro.


Não tem jeito: a cada novela, carnaval, reality show e cada vez que ligamos o rádio, a TV ou saímos à rua, compulsoriamente compartilhamos a macabra trilha sonora do sucesso descartável e de mau gosto.


Esse é o preço que pagamos por, graças a Deus, não sermos surdos.

Ó o livro do qual eu falei:
*Autora: Martha Medeiros
Título: Non-Stop – Crônicas do cotidiano
Editora: L&PM Editores  

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cadê o Link, Ginho???

Ontem convidei alguns amigos para visitarem esse espaço, onde publico coisas que julgo legais e quero compartilhar. No entanto, dei a maior mancada do mundo: esqueci de enviar o link do Blog.
Adorei as respostas que recebi e quero compartilhá-las também.
Fiquei feliz. Olha quanta demonstração de carinho:
  • Paulinho perguntou: cade o endereço do blog?
  • Luciana, meiga como sempre, nem mencionou a mancada que dei: Oi, amore, tudo bem? Vou olhar seu blog sim e comentar.Mas conte-me, como está vc?Estou com saudades.
  • Clarinha advertiu: Oiii Jorge, vc não mandou o link!!! "/
  • Fabio alertou: Não veio o link, Ginho! Abraços!
  • Camila mostrou o maior interesse, mas riu da situação: Eu quero conhecer. Mas cadê o link do blog??? rsrsrsrsrsrs Bjos, Camila
  • A roseli imprimiu em caixa alta: CADÊ O LINK DO BLOG?TUDO BM COM VC???BJKAS
  • karina também foi discreta no puxão de orelha: Olá tudo bem? mais qual o link do seu blog? abç
  • Olha a classe do Eduardo Lavagnolli: Grande Ginho, ficarei ainda mais feliz em ter acesso ao seu blog, mas por favor, mande o link.Grande Abraço,
  • Outro Eduardo me propôs uma troca: Se você visitar o meu, eu visito o seu. Mas eu mando o endereço, tá? Huahuahuahuahuahuah
  • Outros tantos me alertaram do esquecimento, mas o Robertinho chutou o balde, sem dó: Ô cabeçudo, você só esqueceu de enviar o endereço do blog, manda aí, bjs.
Adorei o Bjs, no final.


Abraço a todos. Sejam bem-vindos.


Ginho

terça-feira, 6 de julho de 2010

Da janela do trem

Na metrópole as elites se misturam aos mendigos. Sim. É fácil observar como ricos e pobres se confundem em um mesmo espaço, ainda que separados a quilômetros de distância monetária.

E não é preciso procurar muito, basta passar por alguma avenida movimentada do centro de São Paulo, por exemplo, para perceber que quem não tem, não tem e quem tem, não está nem aí, para quem não tem. E ponto final. É cada um olhando para o próprio umbigo e fim de papo.

Visto de um só ângulo dá para notar o mosaico de prédios de luxo e bocas de lixo, enquadrados em um só flash.

Hoje, da janela do trem suburbano que uso para ir ao trabalho vi - em uma só olhadela - a invasão da favela que se avizinha à linha férrea e, ao fundo, condomínios verticais bem elaborados. Coisa de cenário cinematográfico.



Enquanto não houver políticas públicas decentes, capazes de equalizar o problema e proporcionar moradia digna ao povo carente, assistiremos a cenas como essa, inertes em nosso comodismo. Das janelas das lotações ou ali no calçadão mais próximo.




segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que sobrou da copa

A copa do mundo mobiliza um monte de gente em torno da competição, seja direta ou indiretamente.

Os envolvidos diretamente, caso de jogadores e comissão técnica ganham mesmo quando perdem. As redes de TV, rádio, jornais e todos os sistemas de comunicação também faturam com a venda de cotas de patrocínio. A verdade é uma só: todo mundo ganha, exceto o torcedor que paga assinatura da TV fechada; compra pacotes de viagem e ingressos para ver os jogos, enfeitam carros, ruas, casa e tudo mais – e paga por tudo isso – para torcer.

Agora, o que mais me deixa estarrecido é o caso de quem tem de compensar as horas que saiu mais cedo (ou entrou mais tarde) do trabalho por conta dos jogos. Mesmo quem não gosta de futebol teve de usufruir da benesse, em detrimento da maioria e agora, mesmo com a seleção brasileira fora do mundial, tem de ficar até mais tarde pra repor as horas não trabalhadas.

Um amigo meu, que não gosta de futebol, me mandou um e-mail muito sugestivo para o caso.

Ele diz: Olá pessoal.
Estão tristes pelo Brasil, vocês que gostam de futebol?
Meus pêsames, eu estou tranquilo, mas fico triste com as coisas que "sobram" da copa.

Mesmo com o Brasil saindo da copa ainda teremos que pagar as horas de serviço de hoje (5 horas que o brasileiro dedicou para torcer pela seleção)! Tínhamos que fazer os jogadores pagarem por nós. Hehehe.

E eu complemento: só os jogadores, não. O anão feio de jardim, também.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Para ouvir e não tecer comentários

Ouça e aprenda com quem sabe. De fato!

http://www.youtube.com/watch?v=VCFCEklxDYM

2010 só começa em outubro

O ano no Brasil, geralmente começa depois do carnaval. E não adianta espernear, porque a coisa para em meados de novembro – quando as lojas começam a expor suas vitrines de pisca-pisca e propagandas decoradas com neve em pleno verão tropical – e só volta a funcionar depois do reinado de momo.


Neste ano, além dessa pisada no freio, ainda tivemos a copa do mundo e agora com a seleção do anão feio eliminada, continuamos estagnados, à espera das eleições.

E por mais que o brasileiro seja atrapalhado com a avalanche de datas comemorativas, feriados e a própria copa do mundo que nos atrazou ainda mais para começar o ano... deu uma tristeza ver o Brasil perder.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Imagens para não esquecer, principalmente em ano de eleição

Todos os dias recebo um punhado de coisas virtuais. A maioria delas, completamente descartáveis, outras nem tanto e algumas poucas (pouquíssimas, diga-se) usáveis.


Essas fotos são dessas mensagens que temos de ter na memória, principalmente, em ano de eleição.

Veja e memorize:
Nosso transporte público. Super confortável.

Mais uma interessante

Fotinhas para não esquecer

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Adivinha quem vai pagar (de novo) a conta?

É impressionante a capacidade do governo de repassar a conta para o contribuinte. Eu acabo de ser informado que a partir de 1º de julho, os pedágios das rodovias paulistas serão reajustados. Pra cima, claro.

Os valores já são absurdamente altos e vão aumentar novamente. Corri pra internet em busca de informações mais apuradas e me deparei com o estrago: aumentos que variam entre 4,17% e 5,21%, dependendo de quando a estrada foi entregue à iniciativa privada.

Bom, não vou me meter a analisar porcentagens, contratos e índices de aumento, porque tenho plena consciência de minha ignorância nesse quesito; mas quando se trata de gastar mais dinheiro com um produto que eu sou obrigado comprar, aí me sinto na obrigação de falar. Infelizmente acho que é tudo que posso fazer, por enquanto.

Vejamos um exemplo que me deixa irado: o Rodoanel Mário Covas foi construído com dinheiro público. Com o meu, o seu, o nosso dinheiro e mesmo antes de ser fincada a primeira estaca que deu início à obra, o então governador, que foi homenageado dando nome à rodovia, já garantia que não pagaríamos pedágio para circular por ela.

E ele tinha razão, pois seria o mesmo que comprar uma um produto.. sei lá... um sapato, por exemplo e, cada vez que fosse calçá-lo, tivesse que pagar novamente para usar.

Aí veio o Senhor Geraldo Akmin e terceirizou o negócio para a iniciativa privada. Ou seja, temos de pagar pedágio para andar no que é nosso. Um absurdo. E isso para ficar apenas no Rodoanel, porque ainda tem a Rodovia dos Imigrantes e coisa e tal.

Já que, no momento, nada podemos fazer para reverter a situação, o negócio é:

1º - pagar e ficar quietinho (aqui está a tabela de aumento http://bit.ly/cWqHIm).

2º - não se esquecer disso nas próximas eleições.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dr. Márcio Espíndola: meu candidato

Até que enfim, Francisco Morato terá um candidato a Deputado Estadual, com reais possibilidades de ser eleito: Dr. Márcio Espíndola concorrerá pelo PSL da cidade e região.

Muito me alegrou saber que o Dr. Márcio será candidato a Deputado Estadual. Quem o conhece sabe de sua luta para dar um pouco mais de qualidade de vida à população moratense e regional.

Em Francisco Morato – cidade da periferia de São Paulo – as coisas não são das melhores, principalmente no que diz respeito a trabalho. A cidade é tida como “dormitório”, porque a maioria da população economicamente ativa não trabalha no município.

Entra prefeito, sai prefeito e quase nada muda no decorrer do tempo. Na verdade eles até se esforçam e tentam fazer algo pela cidade, mas com os recursos escassos e praticamente dependentes de impostos, pouco se faz.

A situação não é muito diferente nas cidades vizinhas, mas Francisco Morato ainda é prejudicada pela topografia acidentada e por falta de estradas vicinais, o que dificulta e impossibilita a instalação de indústrias em seu território. Isso agrava ainda mais a captação de recursos para seu desenvolvimento.

Os políticos? Ah... aí é um caso à parte: pouco preparados e, quase sempre, preocupados cada qual com seu próprio umbigo, promovem um verdadeiro salseiro (se é que essa palavra existe) em época de campanha, porém, depois de eleitos se limitam a promover assistencialismo bairrista, já visando o próximo pleito.

Quem acaba sofrendo com isso é o povo que deixa a cidade ainda de madrugada e só retorna ao anoitecer, usando como principal meio de transporte os trens da CPTM, lotados, desconfortáveis e cheios de vendedores ambulantes.

Saber que o Dr. Márcio é candidato, me dá uma sensação de esperança renovada, porque pessoas de boa índole e força de vontade para mudar estão em falta no país.

Diz um provérbio que três coisas não voltam atrás: flechas lançadas, palavras proferidas e oportunidades perdidas.

Eis aí uma oportunidade de melhorar Francisco Morato e região: Dr. Márcio Espíndola. Meu candidato.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Qual a boa do dia?

Acabo de me despedir – penso que pela última vez – de um senhor que trabalha comigo. Não, ele não vai morrer, assim espero e torço para que viva ainda muito mais, para aproveitar a conquistada aposentadoria.

Eu nunca lidei muito bem com despedidas, mesmo quando a pessoa está indo para uma viagem de férias e pretende retornar alguns dias depois, cheio de fotos, lembranças e novidades para contar, que dirá quando algo me diz que nunca mais nos veremos.

Mas me pergunto, quanto ao episódio de meu amigo de trabalho: o que passa na cabeça de uma pessoa que chega a esse patamar, a essa esfera da vida? Tem ele noção de que seu trabalho contribuiu para melhorar esse mundo louco em que vivemos? Tem ele noção de que, a partir de amanhã, aquele compromisso de acordar cedo e cumprir o ritual de muitos anos acabou? Não sei. E não tive coragem de perguntar, porque não tenho tato para mexer com o campo das emoções, sem me envolver com elas.

Ele demonstrou felicidade e complacência, quando lhe fiz o pedido que fazia todos os dias ao nos encontrarmos na máquina de café do corredor: _ Qual a boa do dia? E ele puxava uma piada fresquinha da memória.

Ao término dessa última anedota ele até que tentou simular um ar de “está tudo bem”, mas um breve repuxar no canto do lábio, como um cacoete involuntário, entregou um choro – daqueles que denotam uma saudade do primeiro dia de trabalho – ali bem pertinho, pronto para eclodir.

Fiz que não vi. Dei risada, um abraço e desejei que Deus o acompanhe.

Amanhã não sei qual será a boa do dia, mas certamente a netinha do Jacir – o mais novo aposentado do Brasil – saberá.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

E se o Brasil for hexa? Muda o que?

Perder os quadrinhos da Folha de São Paulo, pra mim, é como ficar sem um gole diário de vinho, ao anoitecer. Dispensável dizer que o humor intrínseco das tiras nos põe a pensar em mais de uma forma de entender o mesmo contexto.

Partindo dessa premissa, não posso deixar de concordar veementemente com uma das análises da copa do mundo, abordada na tira de Fábio Moon e Gabriel Bá, publicada no último sábado 19/6. Em cinco quadrinhos, eles resumem o sentimento do brasileiro – e por que não dizer de tantos outros países mundo afora – sobre o furor causado pela competição.

A imagem de bandeirinhas do Brasil disposta em varais, que ilustra o primeiro quadrinho, vem acompanhada da frase “Uma vitória”; no segundo, a ilustração é de mendigos debaixo de uma marquise, embrulhados em jornais velhos, seguido da frase “Um troféu”; nos terceiro e quarto quadrinhos, duas imagens (um bêbado debruçado no balcão e, abaixo, prostitutas abordando clientes em uma avenida) dividem o espaço, com as frases “não resolve a vida de ninguém” e “mas todo mundo torce”. No último, uma ratazana afirma: “mas vamos vencer”.

Juntando tudo: uma vitória, um troféu, não resolve a vida de ninguém, mas todo mundo torce. Mas vamos vencer.

Divina abordagem.

As perguntas são:

Quem é mesmo que vai vencer o que?
O que é que vamos ganhar com isso?
O que muda na nossa vida se o Brasil for hexa?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Barulhinho ruim

O time vai pro ataque... assim que ultrapassa a linha intermediária, a torcida grita euforicamente, incentivando os jogadores. Não, não estou me refeirindo à copa do mundo, porque na África, os poucos gritos da torcida são abafados pelas malditas vuvuzelas.

Acompanhando pela TV tenho a impressão de que o narrador está ao lado de um cacho de abelhas. Aí eu me pergunto: que graça tem ouvir um zumbido uníssono, desafinado em alto bom som? (bom pra ser legal)

Salomão Schvartzman, colunista da Rádio Band News FM diz http://bit.ly/cfMN22, com propriedade que “se Deus criou o futebol, o capeta inventou a vuvuzela”. José Simão, outro colunista da mesma rádio pergunta: “quem foi o corno que inventou a vuvuzela?”

Mas não pensem que sou o único que se incomoda com a zoada expelida das malditas cornetas. Uma TV a cabo em Portugal oferece a opção de transmissão dos jogos da copa, sem o inconveniente barulho http://bit.ly/9t7yIs.

Os organizadores do tradicional e comportado torneio de tênis de Wimbledon, se anteciparam à possíveis tentativas de manifestações mais exaltadas dos torcedores e, literalmente, baniram a vuvuzela. De quebra ainda proibiram a entrada de chocalhos, buzinas ou qualquer outro objeto que possa tirar a concentração dos jogadores. Lição de civilidade é isso http://bit.ly/95qczc.

Pra terminar... uma amiga minha escreveu em seu perfil no MSN: “vuvuzela é como masturbação. Só é bom para quem toca ”.

Palmas para Goldman. Palmas para Kassab.

Até que enfim, nossos governantes deram uma bola dentro. Diante da divulgação de que o estádio do Morumbi não terá jogos da copa do mundo em 2014, governo do Estado e prefeitura de São Paulo divulgaram uma nota, em que descartam totalmente a possibilidade de construir um novo estádio com o meu, o seu, o nosso dinheiro.

A grande verdade – penso eu – é que o dono da Confederação Brasileira de Futebol, Sr. Ricardo Teixeira, esperava que as autoridades – compadecidas com o fato de São Paulo não sediar partidas do mundial de futebol – abrissem os cofres para socorrer a CBF, que é uma entidade particular, diga-se.

Diante da negativa de Goldman e Kassab podemos, ao menos, acreditar que não vamos pagar por mais essa desaforada cartada desses senhores que pensam que nosso dinheiro é capim (ou grama, no caso).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A praga do gafanhoto

Quem mora em São Paulo e se aventura no trânsito diário, já está acostumado com os longos congestionamentos, principalmente no chamado “Centro Expandido”. Sabe também que as longas filas de espera por uma terceira marcha, não se resumem aos horários de pico e, mesmo durante as horas mais improváveis, pode ser obrigado por o pé no freio.

No entanto, quando se trata de dia de jogo do Brasil, a coisa fica ainda pior. O acúmulo de veículos entope literalmente as principais vias que dão acesso às saídas da cidade. É uma muvuca generalizada.

O mais interessante é que a coisa acontece como a praga do gafanhoto: tudo, ao mesmo tempo, agora. Em questão de minutos, a cidade fica abarrotada de carros, motos, buzinas, fumaça e vendedores ambulantes, que estabelecem um verdadeiro inferno na terra. Isso dura pouco mais de uma hora, quando de repente, a cidade fica irreconhecível, fantasmagórica, vazia. Irreconhecivelmente vazia.

Parece passe de mágica
O site G1 fez duas imagens legais:
http://bit.ly/dfbnc2

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mais do mesmo

Não me surpreende ver estampado no site www.r7.com, da Rede Record de Televisão, que os programas do Gugu e Domingo Espetacular ficaram em 2º lugar no Ibope, neste domingo 13/6. Me impressionaria saber que em um Brasil de Reboleixon, uma programação decente ocupa as primeiras colocações na audiência. O primeiro lugar ficou, é claro, com a toda poderosa Globo.

O domingo frio me deu a oportunidade de não cumprimentar ninguém com bom dia. Minha primeira hora acordado já passava das 12h. Diante da falta de compromissos pré-agendados me dei ao “luxo” de permanecer em frente à TV por quase todo o dia, alternando entre o controle remoto e umas escapadelas até a geladeira, ou melhor, até o microondas, porque com esse frio...

Tudo começou com Alemanha X Austrália. Eu, por não possuir TV a cabo fiquei refém da Globo e Band. Na primeira tínhamos Galvão Bueno e Casagrande: intragáveis; na segunda, Luciano do Valle e Neto. Pelo locutor até que valia a pena, mas os comentários do caipira metido a sabe-tudo são simplesmente inaudíveis. O negócio foi optar pela qualidade da imagem global e baixar o volume.

Mais tarde, a inércia da fria preguiça me apresentou a menina dos dedinhos, que troca as sílabas tônicas da maioria das palavras que pronuncia – por exemplo, ao tentar dizer “uma surpresa, diz: umá supresa. Eliana até que tenta, mas sua performance como apresentadora é tão previsível que, por mais que o SBT inove seu programa, o efeito é: quem viu um, viu todos.

Sobre o Faustão me recuso comentar, me atenho apenas a dizer: socorro!!!

Mas voltemos à segunda colocada no Ibope. O homem da dança dos passarinhos envelheceu mil anos na Record (e aqui fica uma pergunta: será que o maquiador do SBT era melhor?), sem contar que seu programa é um “mais do mesmo”. Quem é que não lembra do programa “Curtindo uma viagem”, onde jovens disputavam uma gincana e acumulavam milhas que davam direito a um passeio? Pois é. Um dos quadros de seu programa atual é exatamente isso, com alguma maquiagem, tão perceptível quanto a do apresentador.

Você já deve ter ouvido a frase: de boas intenções o inferno está cheio. Pois o genérico do Fantástico, o tal do Domingo Espetacular, até que tem boa intenção e ainda conta com o grande Paulo Henrique Amorim, este sim, espetacular, mas o jornalístico se resume a poucas matérias produzidas pela casa e se torna um tédio com as agências de notícias e seus já manjados vídeos de perseguições policias nos EUA e assaltos a lojas de conveniência, gravados por câmeras de segurança (com imagens repetidas exaustivamente).

Acho uma ofensa aos indígenas, denominarmos como “programa de índio”, ficar à frente da TV no domingo. Penso que os índios têm e fazem coisas muito mais interessantes, do que dar audiência às (inéditas) reprises dos programas que só mudam de emissora.

http://bit.ly/9WBiZV

sexta-feira, 11 de junho de 2010

É o fundo do poço, é o fim do caminho

Hoje tive a infelicidade de estar no trânsito de São Paulo, exatamente no horário do jogo entre África do Sul e México. Digo infelicidade porque é um horário em que mantenho o rádio ligado para ouvir notícias de trânsito e o que mais estiver acontecendo por aí. Não consegui.

A maioria das rádios de notícias transmitiam o tal do jogo. Três emissoras do grupo Bandeirantes: Band News FM e Rádio Bandeirantes (AM e FM) e as rádios Eldorado AM e Jovem Pan AM também. Pensei que minha tábua de salvação seria a CBN, mas, apesar de não estar transmitindo, o assunto era a copa. Fabíola Cidral conversava ao vivo com um repórter que se encontrava no estádio onde a partida era disputada e contava detalhes de cada lance.

É impressionante como a mídia esgota as possibilidades de abordagem de um assunto, quando ele tem apelo popular. Basta que uma coisa esteja em evidência, que somos compulsoriamente obrigados (perdão pela redundância) a acompanhá-la das mais diferentes formas.

É impressionante também como os marqueteiros conseguem vincular seus produtos – sejam eles quais forem – ao assunto do momento. Só pra dar um exemplo: ouvi uma propaganda de tubos de PVC que relaciona uma compra do produto à marcação de um golaço. Que mente fértil... O que que uma coisa tema ver com a outra?

Ou seja, até no intrevalo comercial o assunto não muda.

Voltando ao transito: tasquei uma Elis Regina, que me acompanhou até o trabalho. Ó que lindo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Para vocês, meu bocejo de desprezo!!!

Não é novidade pra ninguém que o Zeca Camargo bocejou ao vivo no Fantástico, para uma plateia de zilhões de pessoas.
Agora olha só o comentário que o cara postou no G1, sobre a repercussão da mancada:

Afinal, o mundo anda bem sem-graça – não tem um campeonato mundial acontecendo nos próximos dias; não tem nenhuma modelo famosa fazendo sua “rentrée” nas passarelas paulistanas nessa temporada de moda; não tem uma decisão importante para os eleitores brasileiros dentro de alguns meses; não tem nenhum astro de rock internacional cancelando turnê – nada, incrível… não tem nada acontecendo de mais importante. Assim, o que resta ao internauta ligeiramente entediado? Acessar mais e mais a imagem do célebre bocejo… E transformar um fato corriqueiro na “sensação” da semana!

É claro que um bocejo não tem a menor importância, mesmo quando protagonizado ao vivo na toda poderosa Rede Globo. Zeca tem toda razão quando diz que há coisas muito mais importantes acontecendo e que merecem, portanto, mais atenção. Sim, sim, sim... Toda razão.

Mas o que ele poderia esperar de um povo que compra revista de fofocas, lê o caderno de TV do Jornal Agora, assiste ao programa da Sônia Abrão e ao, cada vez mais sem graça, Fantástico?

O fato do assunto ter bombado na internet, demonstra apenas que o público do dominical em nada se diferencia dos demais que acompanham o mar de baboseiras que a TV aberta - inclusive a Globo - nos presenteia todos os dias.

Sem contar que ele, feito menino birrento, publicou tantas outras fotos bocejando, como quem diz: faço, faço e faço.

Então tá... faça!!!

http://colunas.g1.com.br/zecacamargo/2010/06/10/onde-eu-estou-bocejando/

Salomão Schvartzman - O grande

Ao ouvir ouvir esse comentário do grande Salomão Schvartzman cheguei à triste conclusão de que o capitalismo é um mal necessário.
O título é:
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a

http://bit.ly/bnFjKM

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Portanto, por hoje é só!!

Nunca é demais lembar... farol aceso, para ser visto antes mesmo de chegar.

Acende o farol, cacete!!!

Verdade seja dita: na autoescola pouco se aprende.

A grande maioria das pessoas que se propõem a sentar no banco de uma sala de aula e, mais à frente, de um automóvel, já tem ao menos uma noção do que é dirigir um veículo. Muita gente só vai mesmo em busca da carteira de habilitação. O que é uma pena, porque saem de lá apenas - e tão somente - com a dita cuja e sem a mínima noção do perigo que é dirigir o raio de um carro.

De pouco adianta marcar presença com digital e ter aulas obrigatórias à noite. O que se quer, na verdade, é apenas um pedaço de papel para satisfazer o guarda na abordagem.

A gente só percebe que o banco da autoescola não serviu pra nada - para determinadas pessoas – quando presenciamos um acidente ou então, quando somos protagonistas involuntários de um.

Dia desses tive o desprazer de entrar duas vezes debaixo de um caminhão velho, velho – pensa num caminhão velho –, quando fazia uma conversão para entrar na rodovia.

Vou tentar descrever:
Olhei de um lado... nada.
Olhei do outro... menos ainda.
Fui.... me estrepei (tipo desenho do coiote, antes de atravessar o trilho de trem).

Bati na cabine do caminhão, os dois pneus dianteiros de meu carro estouraram e eu voltei pra debaixo do bitelo.

Resumo: tadinho de mim.

Vários fatores contribuíram para o acontecimento, no entanto, o mais grave de todos foi o maldito farol do caminhão que estava a-pa-ga-do, em plena noite do mês de maio.

Depois desse episódio passei a observar a displicência de alguns motoristas em relação ao uso do farol. Muita gente acende apenas as lanternas, aquelas que só indicam as dimensões do carro.

Fui tirar a dúvida com uma amiga, instrutora de autoescola. Ela me disse que o uso do farol baixo é o-bri-ga-tó-ri-o, mesmo de dia, porque serve como sinal de alerta e à noite, além de proporcional às antas (o adjetivo é por minha conta), uma melhor visibilidade, ainda permite que o outro veículo que vem no cruzamento perceba a aproximação antes do carro chegar.

Simples assim.

Fica o alerta: Não faça com Tim Maia. Acenda o farol, antes mesmo do pneu furar.




E digo mais... Em alguns casos, aulas de natação são bem-vindas.
http://bit.ly/atC37e

terça-feira, 8 de junho de 2010

Marina Lima pra ilustrar

Tenho uma frase que me vem à cabeça, sempre que vou mostrar algo, mas não sei se a aceitação será das melhores.
Quem me disse foi uma amiga, que tomo a liberdade de contar, não só o milagre, mas delatar o nome do santo (no caso, a santa):
Certa vez, Mariana Catirse, ao me mostrar um vídeo alertou: "não é pra entender. É só pra gostar.

Portanto, esse link pro video da Marina Lima "não é pra entender. É só pra gostar.

Marina Lima (Pra Começar no Programa Chico e Caetano)

Pra começar

Esse é meu novo Blog.

Não que eu queira colecionar espaços e abandoná-los tempos depois, mas o primeiro meio que se perdeu de mim e tomou rumo próprio, vida própria, à revelia de minha vontade.

Quando tentei externar minha forma de ver o mundo, me deparei com uma civilização midiatizada e faminta por informação descartável, do tipo cinco minutos de celebridade.

De repente me vi refém de um espaço no qual só postava textos pesados e um tanto ranzinzas. Não, não estou desdenhando nem tampouco renegando o que publiquei. Na verdade ainda penso igualzinho e não mudaria uma só vírgula da minha opinião nele declarada. Mas comecei a me questionar até onde valia a pena continuar a escrever rusgas que ninguém se importava em acompanhar.

O problema é que construí minha forma de pensar, ao longo de muito tempo e, personalidade - acredito - é a representação gráfica do que está na fita de DNA. Em outras palavras, a personalidade pode até ser flexível em alguns momentos, mas nunca alterada em definitivo.

Tá o negócio tava sisudo meeeesmo!!!

Portanto, ainda que nesse novo espaço os assuntos tenham uma nova apresentação e forma de abordagem, a ideia continua original.

Se o negócio é mudar. Aqui vou eu (ou vamos nós, sei lá).