quarta-feira, 30 de junho de 2010

Adivinha quem vai pagar (de novo) a conta?

É impressionante a capacidade do governo de repassar a conta para o contribuinte. Eu acabo de ser informado que a partir de 1º de julho, os pedágios das rodovias paulistas serão reajustados. Pra cima, claro.

Os valores já são absurdamente altos e vão aumentar novamente. Corri pra internet em busca de informações mais apuradas e me deparei com o estrago: aumentos que variam entre 4,17% e 5,21%, dependendo de quando a estrada foi entregue à iniciativa privada.

Bom, não vou me meter a analisar porcentagens, contratos e índices de aumento, porque tenho plena consciência de minha ignorância nesse quesito; mas quando se trata de gastar mais dinheiro com um produto que eu sou obrigado comprar, aí me sinto na obrigação de falar. Infelizmente acho que é tudo que posso fazer, por enquanto.

Vejamos um exemplo que me deixa irado: o Rodoanel Mário Covas foi construído com dinheiro público. Com o meu, o seu, o nosso dinheiro e mesmo antes de ser fincada a primeira estaca que deu início à obra, o então governador, que foi homenageado dando nome à rodovia, já garantia que não pagaríamos pedágio para circular por ela.

E ele tinha razão, pois seria o mesmo que comprar uma um produto.. sei lá... um sapato, por exemplo e, cada vez que fosse calçá-lo, tivesse que pagar novamente para usar.

Aí veio o Senhor Geraldo Akmin e terceirizou o negócio para a iniciativa privada. Ou seja, temos de pagar pedágio para andar no que é nosso. Um absurdo. E isso para ficar apenas no Rodoanel, porque ainda tem a Rodovia dos Imigrantes e coisa e tal.

Já que, no momento, nada podemos fazer para reverter a situação, o negócio é:

1º - pagar e ficar quietinho (aqui está a tabela de aumento http://bit.ly/cWqHIm).

2º - não se esquecer disso nas próximas eleições.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dr. Márcio Espíndola: meu candidato

Até que enfim, Francisco Morato terá um candidato a Deputado Estadual, com reais possibilidades de ser eleito: Dr. Márcio Espíndola concorrerá pelo PSL da cidade e região.

Muito me alegrou saber que o Dr. Márcio será candidato a Deputado Estadual. Quem o conhece sabe de sua luta para dar um pouco mais de qualidade de vida à população moratense e regional.

Em Francisco Morato – cidade da periferia de São Paulo – as coisas não são das melhores, principalmente no que diz respeito a trabalho. A cidade é tida como “dormitório”, porque a maioria da população economicamente ativa não trabalha no município.

Entra prefeito, sai prefeito e quase nada muda no decorrer do tempo. Na verdade eles até se esforçam e tentam fazer algo pela cidade, mas com os recursos escassos e praticamente dependentes de impostos, pouco se faz.

A situação não é muito diferente nas cidades vizinhas, mas Francisco Morato ainda é prejudicada pela topografia acidentada e por falta de estradas vicinais, o que dificulta e impossibilita a instalação de indústrias em seu território. Isso agrava ainda mais a captação de recursos para seu desenvolvimento.

Os políticos? Ah... aí é um caso à parte: pouco preparados e, quase sempre, preocupados cada qual com seu próprio umbigo, promovem um verdadeiro salseiro (se é que essa palavra existe) em época de campanha, porém, depois de eleitos se limitam a promover assistencialismo bairrista, já visando o próximo pleito.

Quem acaba sofrendo com isso é o povo que deixa a cidade ainda de madrugada e só retorna ao anoitecer, usando como principal meio de transporte os trens da CPTM, lotados, desconfortáveis e cheios de vendedores ambulantes.

Saber que o Dr. Márcio é candidato, me dá uma sensação de esperança renovada, porque pessoas de boa índole e força de vontade para mudar estão em falta no país.

Diz um provérbio que três coisas não voltam atrás: flechas lançadas, palavras proferidas e oportunidades perdidas.

Eis aí uma oportunidade de melhorar Francisco Morato e região: Dr. Márcio Espíndola. Meu candidato.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Qual a boa do dia?

Acabo de me despedir – penso que pela última vez – de um senhor que trabalha comigo. Não, ele não vai morrer, assim espero e torço para que viva ainda muito mais, para aproveitar a conquistada aposentadoria.

Eu nunca lidei muito bem com despedidas, mesmo quando a pessoa está indo para uma viagem de férias e pretende retornar alguns dias depois, cheio de fotos, lembranças e novidades para contar, que dirá quando algo me diz que nunca mais nos veremos.

Mas me pergunto, quanto ao episódio de meu amigo de trabalho: o que passa na cabeça de uma pessoa que chega a esse patamar, a essa esfera da vida? Tem ele noção de que seu trabalho contribuiu para melhorar esse mundo louco em que vivemos? Tem ele noção de que, a partir de amanhã, aquele compromisso de acordar cedo e cumprir o ritual de muitos anos acabou? Não sei. E não tive coragem de perguntar, porque não tenho tato para mexer com o campo das emoções, sem me envolver com elas.

Ele demonstrou felicidade e complacência, quando lhe fiz o pedido que fazia todos os dias ao nos encontrarmos na máquina de café do corredor: _ Qual a boa do dia? E ele puxava uma piada fresquinha da memória.

Ao término dessa última anedota ele até que tentou simular um ar de “está tudo bem”, mas um breve repuxar no canto do lábio, como um cacoete involuntário, entregou um choro – daqueles que denotam uma saudade do primeiro dia de trabalho – ali bem pertinho, pronto para eclodir.

Fiz que não vi. Dei risada, um abraço e desejei que Deus o acompanhe.

Amanhã não sei qual será a boa do dia, mas certamente a netinha do Jacir – o mais novo aposentado do Brasil – saberá.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

E se o Brasil for hexa? Muda o que?

Perder os quadrinhos da Folha de São Paulo, pra mim, é como ficar sem um gole diário de vinho, ao anoitecer. Dispensável dizer que o humor intrínseco das tiras nos põe a pensar em mais de uma forma de entender o mesmo contexto.

Partindo dessa premissa, não posso deixar de concordar veementemente com uma das análises da copa do mundo, abordada na tira de Fábio Moon e Gabriel Bá, publicada no último sábado 19/6. Em cinco quadrinhos, eles resumem o sentimento do brasileiro – e por que não dizer de tantos outros países mundo afora – sobre o furor causado pela competição.

A imagem de bandeirinhas do Brasil disposta em varais, que ilustra o primeiro quadrinho, vem acompanhada da frase “Uma vitória”; no segundo, a ilustração é de mendigos debaixo de uma marquise, embrulhados em jornais velhos, seguido da frase “Um troféu”; nos terceiro e quarto quadrinhos, duas imagens (um bêbado debruçado no balcão e, abaixo, prostitutas abordando clientes em uma avenida) dividem o espaço, com as frases “não resolve a vida de ninguém” e “mas todo mundo torce”. No último, uma ratazana afirma: “mas vamos vencer”.

Juntando tudo: uma vitória, um troféu, não resolve a vida de ninguém, mas todo mundo torce. Mas vamos vencer.

Divina abordagem.

As perguntas são:

Quem é mesmo que vai vencer o que?
O que é que vamos ganhar com isso?
O que muda na nossa vida se o Brasil for hexa?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Barulhinho ruim

O time vai pro ataque... assim que ultrapassa a linha intermediária, a torcida grita euforicamente, incentivando os jogadores. Não, não estou me refeirindo à copa do mundo, porque na África, os poucos gritos da torcida são abafados pelas malditas vuvuzelas.

Acompanhando pela TV tenho a impressão de que o narrador está ao lado de um cacho de abelhas. Aí eu me pergunto: que graça tem ouvir um zumbido uníssono, desafinado em alto bom som? (bom pra ser legal)

Salomão Schvartzman, colunista da Rádio Band News FM diz http://bit.ly/cfMN22, com propriedade que “se Deus criou o futebol, o capeta inventou a vuvuzela”. José Simão, outro colunista da mesma rádio pergunta: “quem foi o corno que inventou a vuvuzela?”

Mas não pensem que sou o único que se incomoda com a zoada expelida das malditas cornetas. Uma TV a cabo em Portugal oferece a opção de transmissão dos jogos da copa, sem o inconveniente barulho http://bit.ly/9t7yIs.

Os organizadores do tradicional e comportado torneio de tênis de Wimbledon, se anteciparam à possíveis tentativas de manifestações mais exaltadas dos torcedores e, literalmente, baniram a vuvuzela. De quebra ainda proibiram a entrada de chocalhos, buzinas ou qualquer outro objeto que possa tirar a concentração dos jogadores. Lição de civilidade é isso http://bit.ly/95qczc.

Pra terminar... uma amiga minha escreveu em seu perfil no MSN: “vuvuzela é como masturbação. Só é bom para quem toca ”.

Palmas para Goldman. Palmas para Kassab.

Até que enfim, nossos governantes deram uma bola dentro. Diante da divulgação de que o estádio do Morumbi não terá jogos da copa do mundo em 2014, governo do Estado e prefeitura de São Paulo divulgaram uma nota, em que descartam totalmente a possibilidade de construir um novo estádio com o meu, o seu, o nosso dinheiro.

A grande verdade – penso eu – é que o dono da Confederação Brasileira de Futebol, Sr. Ricardo Teixeira, esperava que as autoridades – compadecidas com o fato de São Paulo não sediar partidas do mundial de futebol – abrissem os cofres para socorrer a CBF, que é uma entidade particular, diga-se.

Diante da negativa de Goldman e Kassab podemos, ao menos, acreditar que não vamos pagar por mais essa desaforada cartada desses senhores que pensam que nosso dinheiro é capim (ou grama, no caso).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A praga do gafanhoto

Quem mora em São Paulo e se aventura no trânsito diário, já está acostumado com os longos congestionamentos, principalmente no chamado “Centro Expandido”. Sabe também que as longas filas de espera por uma terceira marcha, não se resumem aos horários de pico e, mesmo durante as horas mais improváveis, pode ser obrigado por o pé no freio.

No entanto, quando se trata de dia de jogo do Brasil, a coisa fica ainda pior. O acúmulo de veículos entope literalmente as principais vias que dão acesso às saídas da cidade. É uma muvuca generalizada.

O mais interessante é que a coisa acontece como a praga do gafanhoto: tudo, ao mesmo tempo, agora. Em questão de minutos, a cidade fica abarrotada de carros, motos, buzinas, fumaça e vendedores ambulantes, que estabelecem um verdadeiro inferno na terra. Isso dura pouco mais de uma hora, quando de repente, a cidade fica irreconhecível, fantasmagórica, vazia. Irreconhecivelmente vazia.

Parece passe de mágica
O site G1 fez duas imagens legais:
http://bit.ly/dfbnc2

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mais do mesmo

Não me surpreende ver estampado no site www.r7.com, da Rede Record de Televisão, que os programas do Gugu e Domingo Espetacular ficaram em 2º lugar no Ibope, neste domingo 13/6. Me impressionaria saber que em um Brasil de Reboleixon, uma programação decente ocupa as primeiras colocações na audiência. O primeiro lugar ficou, é claro, com a toda poderosa Globo.

O domingo frio me deu a oportunidade de não cumprimentar ninguém com bom dia. Minha primeira hora acordado já passava das 12h. Diante da falta de compromissos pré-agendados me dei ao “luxo” de permanecer em frente à TV por quase todo o dia, alternando entre o controle remoto e umas escapadelas até a geladeira, ou melhor, até o microondas, porque com esse frio...

Tudo começou com Alemanha X Austrália. Eu, por não possuir TV a cabo fiquei refém da Globo e Band. Na primeira tínhamos Galvão Bueno e Casagrande: intragáveis; na segunda, Luciano do Valle e Neto. Pelo locutor até que valia a pena, mas os comentários do caipira metido a sabe-tudo são simplesmente inaudíveis. O negócio foi optar pela qualidade da imagem global e baixar o volume.

Mais tarde, a inércia da fria preguiça me apresentou a menina dos dedinhos, que troca as sílabas tônicas da maioria das palavras que pronuncia – por exemplo, ao tentar dizer “uma surpresa, diz: umá supresa. Eliana até que tenta, mas sua performance como apresentadora é tão previsível que, por mais que o SBT inove seu programa, o efeito é: quem viu um, viu todos.

Sobre o Faustão me recuso comentar, me atenho apenas a dizer: socorro!!!

Mas voltemos à segunda colocada no Ibope. O homem da dança dos passarinhos envelheceu mil anos na Record (e aqui fica uma pergunta: será que o maquiador do SBT era melhor?), sem contar que seu programa é um “mais do mesmo”. Quem é que não lembra do programa “Curtindo uma viagem”, onde jovens disputavam uma gincana e acumulavam milhas que davam direito a um passeio? Pois é. Um dos quadros de seu programa atual é exatamente isso, com alguma maquiagem, tão perceptível quanto a do apresentador.

Você já deve ter ouvido a frase: de boas intenções o inferno está cheio. Pois o genérico do Fantástico, o tal do Domingo Espetacular, até que tem boa intenção e ainda conta com o grande Paulo Henrique Amorim, este sim, espetacular, mas o jornalístico se resume a poucas matérias produzidas pela casa e se torna um tédio com as agências de notícias e seus já manjados vídeos de perseguições policias nos EUA e assaltos a lojas de conveniência, gravados por câmeras de segurança (com imagens repetidas exaustivamente).

Acho uma ofensa aos indígenas, denominarmos como “programa de índio”, ficar à frente da TV no domingo. Penso que os índios têm e fazem coisas muito mais interessantes, do que dar audiência às (inéditas) reprises dos programas que só mudam de emissora.

http://bit.ly/9WBiZV

sexta-feira, 11 de junho de 2010

É o fundo do poço, é o fim do caminho

Hoje tive a infelicidade de estar no trânsito de São Paulo, exatamente no horário do jogo entre África do Sul e México. Digo infelicidade porque é um horário em que mantenho o rádio ligado para ouvir notícias de trânsito e o que mais estiver acontecendo por aí. Não consegui.

A maioria das rádios de notícias transmitiam o tal do jogo. Três emissoras do grupo Bandeirantes: Band News FM e Rádio Bandeirantes (AM e FM) e as rádios Eldorado AM e Jovem Pan AM também. Pensei que minha tábua de salvação seria a CBN, mas, apesar de não estar transmitindo, o assunto era a copa. Fabíola Cidral conversava ao vivo com um repórter que se encontrava no estádio onde a partida era disputada e contava detalhes de cada lance.

É impressionante como a mídia esgota as possibilidades de abordagem de um assunto, quando ele tem apelo popular. Basta que uma coisa esteja em evidência, que somos compulsoriamente obrigados (perdão pela redundância) a acompanhá-la das mais diferentes formas.

É impressionante também como os marqueteiros conseguem vincular seus produtos – sejam eles quais forem – ao assunto do momento. Só pra dar um exemplo: ouvi uma propaganda de tubos de PVC que relaciona uma compra do produto à marcação de um golaço. Que mente fértil... O que que uma coisa tema ver com a outra?

Ou seja, até no intrevalo comercial o assunto não muda.

Voltando ao transito: tasquei uma Elis Regina, que me acompanhou até o trabalho. Ó que lindo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Para vocês, meu bocejo de desprezo!!!

Não é novidade pra ninguém que o Zeca Camargo bocejou ao vivo no Fantástico, para uma plateia de zilhões de pessoas.
Agora olha só o comentário que o cara postou no G1, sobre a repercussão da mancada:

Afinal, o mundo anda bem sem-graça – não tem um campeonato mundial acontecendo nos próximos dias; não tem nenhuma modelo famosa fazendo sua “rentrée” nas passarelas paulistanas nessa temporada de moda; não tem uma decisão importante para os eleitores brasileiros dentro de alguns meses; não tem nenhum astro de rock internacional cancelando turnê – nada, incrível… não tem nada acontecendo de mais importante. Assim, o que resta ao internauta ligeiramente entediado? Acessar mais e mais a imagem do célebre bocejo… E transformar um fato corriqueiro na “sensação” da semana!

É claro que um bocejo não tem a menor importância, mesmo quando protagonizado ao vivo na toda poderosa Rede Globo. Zeca tem toda razão quando diz que há coisas muito mais importantes acontecendo e que merecem, portanto, mais atenção. Sim, sim, sim... Toda razão.

Mas o que ele poderia esperar de um povo que compra revista de fofocas, lê o caderno de TV do Jornal Agora, assiste ao programa da Sônia Abrão e ao, cada vez mais sem graça, Fantástico?

O fato do assunto ter bombado na internet, demonstra apenas que o público do dominical em nada se diferencia dos demais que acompanham o mar de baboseiras que a TV aberta - inclusive a Globo - nos presenteia todos os dias.

Sem contar que ele, feito menino birrento, publicou tantas outras fotos bocejando, como quem diz: faço, faço e faço.

Então tá... faça!!!

http://colunas.g1.com.br/zecacamargo/2010/06/10/onde-eu-estou-bocejando/

Salomão Schvartzman - O grande

Ao ouvir ouvir esse comentário do grande Salomão Schvartzman cheguei à triste conclusão de que o capitalismo é um mal necessário.
O título é:
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a

http://bit.ly/bnFjKM

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Portanto, por hoje é só!!

Nunca é demais lembar... farol aceso, para ser visto antes mesmo de chegar.

Acende o farol, cacete!!!

Verdade seja dita: na autoescola pouco se aprende.

A grande maioria das pessoas que se propõem a sentar no banco de uma sala de aula e, mais à frente, de um automóvel, já tem ao menos uma noção do que é dirigir um veículo. Muita gente só vai mesmo em busca da carteira de habilitação. O que é uma pena, porque saem de lá apenas - e tão somente - com a dita cuja e sem a mínima noção do perigo que é dirigir o raio de um carro.

De pouco adianta marcar presença com digital e ter aulas obrigatórias à noite. O que se quer, na verdade, é apenas um pedaço de papel para satisfazer o guarda na abordagem.

A gente só percebe que o banco da autoescola não serviu pra nada - para determinadas pessoas – quando presenciamos um acidente ou então, quando somos protagonistas involuntários de um.

Dia desses tive o desprazer de entrar duas vezes debaixo de um caminhão velho, velho – pensa num caminhão velho –, quando fazia uma conversão para entrar na rodovia.

Vou tentar descrever:
Olhei de um lado... nada.
Olhei do outro... menos ainda.
Fui.... me estrepei (tipo desenho do coiote, antes de atravessar o trilho de trem).

Bati na cabine do caminhão, os dois pneus dianteiros de meu carro estouraram e eu voltei pra debaixo do bitelo.

Resumo: tadinho de mim.

Vários fatores contribuíram para o acontecimento, no entanto, o mais grave de todos foi o maldito farol do caminhão que estava a-pa-ga-do, em plena noite do mês de maio.

Depois desse episódio passei a observar a displicência de alguns motoristas em relação ao uso do farol. Muita gente acende apenas as lanternas, aquelas que só indicam as dimensões do carro.

Fui tirar a dúvida com uma amiga, instrutora de autoescola. Ela me disse que o uso do farol baixo é o-bri-ga-tó-ri-o, mesmo de dia, porque serve como sinal de alerta e à noite, além de proporcional às antas (o adjetivo é por minha conta), uma melhor visibilidade, ainda permite que o outro veículo que vem no cruzamento perceba a aproximação antes do carro chegar.

Simples assim.

Fica o alerta: Não faça com Tim Maia. Acenda o farol, antes mesmo do pneu furar.




E digo mais... Em alguns casos, aulas de natação são bem-vindas.
http://bit.ly/atC37e

terça-feira, 8 de junho de 2010

Marina Lima pra ilustrar

Tenho uma frase que me vem à cabeça, sempre que vou mostrar algo, mas não sei se a aceitação será das melhores.
Quem me disse foi uma amiga, que tomo a liberdade de contar, não só o milagre, mas delatar o nome do santo (no caso, a santa):
Certa vez, Mariana Catirse, ao me mostrar um vídeo alertou: "não é pra entender. É só pra gostar.

Portanto, esse link pro video da Marina Lima "não é pra entender. É só pra gostar.

Marina Lima (Pra Começar no Programa Chico e Caetano)

Pra começar

Esse é meu novo Blog.

Não que eu queira colecionar espaços e abandoná-los tempos depois, mas o primeiro meio que se perdeu de mim e tomou rumo próprio, vida própria, à revelia de minha vontade.

Quando tentei externar minha forma de ver o mundo, me deparei com uma civilização midiatizada e faminta por informação descartável, do tipo cinco minutos de celebridade.

De repente me vi refém de um espaço no qual só postava textos pesados e um tanto ranzinzas. Não, não estou desdenhando nem tampouco renegando o que publiquei. Na verdade ainda penso igualzinho e não mudaria uma só vírgula da minha opinião nele declarada. Mas comecei a me questionar até onde valia a pena continuar a escrever rusgas que ninguém se importava em acompanhar.

O problema é que construí minha forma de pensar, ao longo de muito tempo e, personalidade - acredito - é a representação gráfica do que está na fita de DNA. Em outras palavras, a personalidade pode até ser flexível em alguns momentos, mas nunca alterada em definitivo.

Tá o negócio tava sisudo meeeesmo!!!

Portanto, ainda que nesse novo espaço os assuntos tenham uma nova apresentação e forma de abordagem, a ideia continua original.

Se o negócio é mudar. Aqui vou eu (ou vamos nós, sei lá).