segunda-feira, 12 de julho de 2010

Me atende direito, ô !!!

Pedir caixinha é uma coisa extremamente constrangedora, principalmente, para quem dá. No entanto, em muitos locais – restaurantes, na maioria – os 10% já estão inclusos na taxa de serviços, o que elimina o ato de pedir ou de colocar a maldita caixa de sapatos decorada, com a frase: colabore com a caixinha. Porém o que muita gente não sabe é que a gente só paga se quiser e se realmente achar que o atendimento foi digno de receber o bônus.

Eu geralmente pago. Eu disse ge-ral-men-te, porque nem sempre o atendente, o garçom ou quem quer que seja, dispensa uma atenção digamos, convincente para embolsar meu suado dinheirinho. É o caso de uma cafeteria no Shopping Bourbon, em São Paulo. Por lá passam pessoas que ostentam olhares de alto poder aquisitivo, apesar de eu saber que os olhares às vezes enganam (caso do meu).

Eu estava acompanhado de uma amiga e de seu filho, que tem uns cinco anos, aproximadamente. Nós mal entramos e um rapaz me perguntou se era mesa para dois. Ora bolas, nós estávamos em três. Ele literalmente nos seguiu até a mesa e ficou ali plantado feito um dois de paus, esperando que fizéssemos o pedido. Chato escolher um capuccino com uma estátua te observando.

Exatamente um minuto depois nos perguntou se havíamos escolhido. Respondi que “ainda não”. Ele se distanciou, mas foi bate e volta, e veio com a mesma pergunta. Juro que perdi a paciência e perguntei a ele se eu era obrigado fazer o pedido em tão curto espaço de tempo. Diante da negativa, mais uma vez ele caiu fora e dessa vez foi fazer fofoca com seus amigos atendentes, apontando para minha mesa.

Claro, óbvio e certo que fiz questão de não pagar a tal taxa de serviço. Lamento, mas não paguei mesmo. De birra.

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