sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sorte de quem os contratou

Estou de volta depois de alguns dias sem dar as caras por aqui. Mas não pense que foi a falta de assunto que me tirou temporariamente desse espaço. Muito pelo contrário, foi o excesso de atividades que não me permitiu abastecer o que posso chamar de oficina de ideias.

Tantas coisas aconteceram, a maioria digna de nota, mas uma delas se destacou no universo de contecimentos no cotidiano: a saída de dois grandes personagens de meu ambiente de trabalho. Há pessoas que passam pelas nossa vidas e, por mais que sejam importantes, não conseguem, sequer ser lembradas quando consultamos nosso HD em busca de velhas lembranças. Outras imprimem sua presença de forma tão contundente, que fica impossível não lembrarmos delas, diante do mais simples comentário do dia-a-dia.

Foi dessa forma que duas figuras interessantes deixaram meu ambiente de trabalho, depois de longa data: o webmaster Danilo Yoshida e o grande jornalista Marcelo Daniel foram doar talento a outras empresas e, claro, receber uns cruzeiros a mais por isso.

Yoshida é o típico jovem da geração digital, até por isso emprestou seus conhecimentos na área de informática, durante muito tempo a um boletim sobre o assunto, quando eu apresentava o jornal da Rádio Estação de Franco da Rocha, município da grande São Paulo. Ele é do tipo que tem como passatempo ficar em frente ao computador desenvolvendo algum projeto que, nós leigos, não faríamos nem em hora de serviço, mas pra ele é diversão. Sabe tudo do assunto.

Não que eu tenha sentido muita falta dele no departamento, porque quando estava concentrado, era quase impossível notar sua presença. O cara era abduzido mesmo pelo trabalho, mas naquela mesa do boteco, após a jornada, ela faz uma falta danada. 

Da mesmo forma, observo a saída do Marcelo Daniel. Ele é o tipo de profissional completo: inteligente, antenado com tudo que acontece mundo afora e, mesmo com pouca idade, conhecedor de flashbacks inimagináveis a um ser tão prematuro; além disso, a segurança com que trasmite seus ensinamentos deixa claro que a concorrência não o abala. Seus boletins diários na mesma rádio eram gostosos bate-papos, que faziam eu e - tenho certeza - os ouvintes aumentarem o volume do rádio depois da vinheta de abertura. Tudo isso, diuturnamente acompanhado de um indescritível bom humor.  Marcelo é o tipo de profissional que qualquer empresa com o mínimo de bom senso contrata, sem fazer objeções.

Fica aqui a homenagem aos amigos, profissionais e, por que não dizer, irmãos de fé, Danilo Yoshida, o Japa do Paraguay e Marcelo Daniel, o locutor das multidões.

Sorte, saúde e sucesso em seus novos trabalhos.

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